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sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Comentário de I Pedro

Por Rouver Júnior

INTRODUÇÃO

Gostaria mesmo de executar a exposição de toda a primeira Epístola do apóstolo Pedro, mas cada versículo, cada pequeno trecho da palavra de Deus, é tão rico em significação e oferece, por conseqüência, um campo tão vasto para se trazer perante os olhos que não tenho certeza se irei além do "Prefácio e saudação". É claro, espero chegar ao "Amém" de I Pedro 5:14, contudo, tal só será possível se Deus me conceder assim. Aliás, qualquer exposição é pela graça de Deus.

Que o Senhor me abençoe nesta empresa expositiva e que muitas pessoas recebam em si o entendimento do Verbo vivo, cujo conhecimento se realiza somente mediante à revelação do querido, amado e soberano Espírito Santo de Deus.


PRÉVIA DO COMENTÁRIO


O apóstolo Pedro escreveu, possivelmente por mãos de Silvano [5:12], a sua primeira epístola em Roma, a qual não se encontra expressamente dita, mas mencionada pelo uso do termo "Babilônia" em IPe 5:13. Este pensamento baseia-se em pelo menos duas idéias: é improvável que Silvano e Marcos, companheiros de Paulo, estivessem agora com Pedro na propriamente dita Babilônia. Mais aceitável é, se Paulo em Roma com seus companheiros, que Pedro lá também estivesse, porque certamente Pedro teve contato com Silvano e Marcos antes do envio da Epístola [5:12,13]. Paulo mesmo, já em Roma, escreve a Timóteo: "Só Lucas está comigo. Toma Marcos, e traze-o contigo, porque me é muito útil para o ministério." Paulo afirma: "Só Lucas está comigo", mas isso não garante que, posteriormente, Silvano não se dirigiu também à Roma.

Outro tanto, em Apocalipse vemos referências à Roma com o uso do termo "Babilônia" [Ap 14:8 e 17:5, etc.]. Sobre isso O Novo Dicionário da Bíblia [NDB] diz: "Há base para que se acredite que Pedro realmente esteve trabalhando em Roma, e assim a presença de Marcos e Silvano também poderia ser explicada." Entretanto, pelo que tenho visto, até agora fica tudo no acredita-se e não se estabelece categoricamente a localidade da escrita, o que, talvez, tenha pouca importância, porque a ligação com Roma dá-se também pelo fato de a Epístola ter sido enviada a províncias pertencentes ao Império Romano. E qual a importância da ligação com o Império? O conteúdo epistolar e o contexto histórico-religioso explicam.

Quanto ao conteúdo da Carta, o seu tema central é o sofrimento gerado pela perseguição e a posterior glória que se havia de seguir. O sofrimento é uma prova, Cristo sofreu por nós e seguiu-se a sua glória; assim, se sofrermos sendo culpados, somos miseráveis, mas se sendo justos, vitoriosos; logo, devemos andar em retidão.

Quanto ao contexto histórico-religioso, cuja ligação ao conteúdo de I Pedro é existente, a época da escrita é aproximadamente 63 d.C. Então, Roma estava em plena ascensão imperial e promíscua. Calígula, por exemplo, era promotor de orgias e chegou ao absurdo de nomear seu cavalo Incitatus cônsul romano. Cláudio, outro imperador romano, foi envenenado pela esposa e Nero, seu sucessor, iniciou uma impiedosa perseguição aos cristãos, tendo colocado fogo em Roma para acusar os servos de Deus de criminosos, sendo um terrível tirano em seu governo e chegando a ordenar a morte de sua mãe, de seus irmãos e de sua esposa. O ambicioso e orgulhoso imperador Vespasiano iniciou a construção do Coliseu, monumento arquitetônico no qual morreu, por amor a Cristo, um elevadíssimo número de cristãos. Em 80 d.C. a edificação foi completada e dedicada a Tito, embora o perfeito acabamento do anfiteatro não houvesse acontecido antes do governo de Domiciano. No Coliseu as portas do inferno se levantaram contra a igreja de Deus, mas não prevaleceram, do que temos uma declaração interessante:

"O sangue dos mártires é a semente dos cristãos." [Tertuliano]

Importante é destacar o governo de Nero (54 d.C - 68 d.C.), porque indiretamente está ligado tanto à I Pedro, quanto à Aos Romanos e também a Atos dos apóstolos. Quando Paulo estava perante Festo, deputado romano, que externou vacilação no caso presente, o apóstolo de Cristo apelou para César, isto é, Nero [At 25:10,11]. Quando Paulo em Aos Romanos 13:1-7 exorta o povo de Deus à obediência às autoridades, quem era a autoridade suprema de Roma era o estranho e impiedoso Nero. Ainda, quando Pedro escreve sua Epístola (possivelmente 63 d.C.), endereçada a províncias romanas, exortando também à obediência às autoridades e falando do sofrimento por causa de Cristo, era o mesmo Nero quem estava no trono romano.

Pedro diz: "Amados, não estranheis a ardente prova que vem sobre vós para vos tentar, como se coisa estranha vos acontecesse;" [4:12] e em 64 d.C. muito "da cidade de Roma foi destruída por incêndios."[NDB] Muitos cristãos foram torturados e queimados vivos, sob a forçada acusação de Nero. Tácito deixa claro que as acusações contra os cristãos não passavam de invencionice.

Nero torturou e queimou cristãos, a arena do Coliseu foi lavada pelo sangue dos mártires, cristãos que não negaram a sua fé e seu amor por Jesus Cristo, e Roma era um antro de pecado: idolatria, prostituição, adultério, homossexualismo, homicídio, narcisismo, etc. Os cidadãos romanos exultavam de perversidade, frenéticos, ao verem um leão despedaçar um homem ao meio. Assim, não é descabido que se chame Roma de Babilônia e se lhe aplique as palavras:

"E a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada com ouro, e pedras preciosas e pérolas; e tinha na sua mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua prostituição; E na sua testa estava escrito o nome: Mistério, a grande Babilônia, a mãe das prostituições e abominações da terra. E vi que a mulher estava embriagada do sangue dos santos, e do sangue das testemunhas de Jesus. E, vendo-a eu, maravilhei-me com grande admiração." [Ap 17:4-6]

E no céu se escutou: "Até quando, ó verdadeiro e santo Dominador, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?" [Ap 6:10] Contudo, os que deram seu sangue por amor a Cristo e que clamavam no céu com grande voz não eram todos. Assim, continua o versículo 11: "E foram dadas a cada um compridas vestes brancas e foi-lhes dito que repousassem ainda um pouco de tempo, até que também se completasse o número de seus conservos e seus irmãos, que haviam de ser mortos como eles foram." Ora, ainda hoje há gente vertendo seu sangue por terra em declaração de amor a Jesus Cristo. Você daria as suas mãos por amor a Cristo?

É óbvio que falaria eu com mais propriedade acerca destas passagens do Apocalipse se um estudo fizesse das tais. O comentário, contudo, é de I Pedro.

Então, quando falarmos do sofrimento expresso na primeira Epístola de Pedro, tenhamos em mente os contextos das palavras, tendo a plena consciência, é claro, de que servem para os dias atuais, porque a palavra de Deus subsiste eternamente. Amém.


CORRESPONDÊNCIAS

É muito interessante perceber a correspondência existente entre a Epístola, os discursos de Pedro em Atos dos apóstolos, o Evangelho de Marcos e as palavras do Senhor Jesus Cristo, além da ligação com o capítulo 53 de Isaías, mostrando Cristo como o Servo sofredor.

[Mc 10:45 e 1Pe 1:18] [At 2:16 e segs., 3:18 e 1Pe 1:10 e segs.,20] [At 2:23 e 1Pe 1:21] [At 2:32 e segs. e 1Pe 1:21] [ At 2:38,40 e 1Pe 3:20 e segs.] [At 10:42 e 1Pe 4:5] [etc.]
[1Pe 1:16 e Mt5:48] [1Pe 1:17 e Mt 22:16] [1Pe 1:18 e Mc 10:45] [etc.]


CONSULTADOS


Bíblia Sagrada, ARC na grafia simplificada, com referências e algumas variantes. 6ª edição: Geográfica editora, Santo André - SP - Brasil. 2005

La Sainte Bible. Nouvelle edition d'après la traduction de Louis Segond. Trinitarian Bible Society, Tyndale House, Dorset Road, London, England.

O novo dicionário da Bíblia, vols. I e II. Edições Vida Nova.

MCNAIR, S.E. A Bíblia explicada, 4ª edição. Rio de Janeiro: CPAD, 1983

VINCENTINO, Cláudio; DORIGO, Gianpaolo. História para ensino médio: história geral e do Brasil: volume único. São Paulo: Scipione, 2001 - Série Parâmetros

O'REILLY, A. J. Os mártires do Coliseu: o sofrimento dos Cristãos no Grande Anfiteatro Romano. Trad. Marta Doreto de Andrade. 4ª edição, CPAD, RJ: Rio de janeiro. 2005

FINNEY, Charles. Teologia sistemática. Trad. Lucy Iamakami, Luís Aron de Macedo e Degmar Ribas Júnior. 3ª edição, CPAD, RJ, Rio de Janeiro. 2004

LIMA, Darlan; ARCANJO, Alexandre; NASCIMENTO, Orlando. Teologia sistemática - apostila

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Fechamento - Comentários [Rm 12:1-2]

Abreviadamente, há cinco exigências feitas por Deus que servem como critérios para a realização de sua excelente vontade na vida do cristão:

1 - Rejeitando toda a impiedade do mundo, cultuar a Deus na totalidade do ser, com todo o corpo incontaminado pela concupiscência terrena; não apenas de lábios ou gestos, não por legalismos e rituais vãos, mas em inteireza, com todo o corpo e alma purificados pelo sangue de Cristo;

2 - Não nos conformar com o mundo ou século presente, porque o mundo e a eternidade que nos esperam são infinitamente superiores;

3 - Transformar-nos continuamente pela renovação de nosso entendimento, efetuada mediante o contínuo contato com Deus, através da oração, jejum, leitura da palavra, execução da obra de Deus, que compreende a adoração a Deus e a pregação do evangelho.

4 - Ter sempre o entendimento renovado.

Assim, experimenta-se a excelentíssima vontade de Deus, que nos renova dia a dia e nos faz viver em novidade de vida, provando maravilhas, milagres, sinais e prodígios; nunca apáticos, nunca indolentes, nunca sem graça. Assim, a esperança necessária do cumprimento da promessa de salvação em nós nos céus permanece, por Jesus Cristo, inabalável.

Por finalização, Deus assim exige, não por tirania, nem arbitrariamente, mas por sua compaixão para conosco, querendo livrar-nos de todo o mal e manter-nos debaixo de sua maravilhosa graça.


obs: as afirmações aqui feitas partem do pressuposto de que se está falando para servos de Deus, caso o leitor ainda não conheça verdadeiramente a Cristo e nunca O tenha aceitado, ou ainda esteja distanciado d'Ele, necessário se faz a aceitação de Jesus Cristo.

domingo, 7 de setembro de 2008

Comentário de Romanos 12:2

Por Rouver Júnior

INTRODUÇÃO

Em continuação à última postagem, farei a exposição de Rm 12:2. Por correção de um engano, no comentário anterior eu disse: "Pretendo [...] expor o segundo versículo e ainda em outra expor o terceiro, e fazer em uma quarta postagem um fechamento sobre os três versículos", mas eu me enganei. Comentarei o segundo versículo e farei o fechamento, sem o comentário do terceiro, se assim Deus permitir.

BREVE RECAPITULAÇÃO

Paulo, pela compaixão de Deus para com os cristãos em Roma, exorta-os a apresentarem seus corpos, não como os pagãos a Baco, mas em sacrifício a Deus; sacrifício vivo, isto é, não sob pecado, santo, totalmente separado e incontaminado pela iniquidade, e agradável a Deus, pois Ele se agrada de coisas puras.

ESCLARECIMENTO

Apresentar o corpo a Deus como sacrifício não é, definitivamente, promover exibições corpóreas no santuário, mas louvar, orar, fazer a obra de Deus e agir sem pecado, porque quando praticamos tais coisas estamos, espiritualmente, adentrando o lugar santíssimo onde Deus está. Então nós nos apresentamos, sem mácula, como as ovelhas sem defeito.


EXPOSIÇÃO

TEXTO DE BASE

"E não vos conformei com este mundo, mas transformais-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, perfeita vontade de Deus." [Rm 12:2]

COMENTÁRIO

"E não vos conformeis com este mundo" - Nesta primeira sentença a atenção recai principalmente sobre dois termos: "conformeis" e "mundo".

Conformar-se é a ação de, sentindo-se já confortável e acostumado com a situação presente, não desejar uma melhoria, não obstante a consciência da existência de algo melhor. O conformismo é marcado pela apatia e, em consequência, pela falta de atitude perante o quadro vivido. Paulo, exortando os cristão em Roma, exorta-nos a não nos conformarmos com este mundo, isto é, não nos acomodarmos a ele, apaticamente, desistindo e esquecendo do mundo vindouro, cujo aspecto e situação são infinitamente melhores do que os desta terra. Clara está, portanto, a necessidade de sermos sempre inconformados e desacomodados a este mundo. Aquele que se acomoda perde a perspectiva de um futuro melhor, esquece-se, logo, da salvação, desprezando o sacrifício propiciador de Cristo na cruz por nós, rejeitando a sua ressurreição e todo o plano divino para a redenção do homem. É fato, assim, que no céu de glória, preparado por Deus para nós, entrarão somente cristãos inconformados, desacomodados a este mundo.

O outro termo é "mundo", que tem uma vasta abrangência, pois diz respeito tanto ao mundo natural quanto ao mundo de pecado.

No mundo natural, criado por Deus, há maravilhas extraordinárias, as quais exercem um profundo encanto sobre olhos do observador. Mas o cuidado está em não se deixar acomodar a tais belezas. O mar, as montanhas, as vistas aéreas, um mergulho, a natureza do fundo do mar, as flores, o entardecer, o canto dos pássaros, uma escalada, um salto de pára-quedas, um voo, etc. Todas essas coisas são de uma elevada beleza, mas não podemos nos acomodar, porque, se o mar é belo, no céu há mar de cristal, se a luz do sol é aprazível, a luz de Deus é muito mais, se o canto dos pássaros alegram, o canto dos santos no céu, louvando a Deus, será muito mais belo e comovente, fará exultar na presença do Senhor, de maneira que este belo mundo natural no qual vivemos não é sombra do vindouro, não se pode tê-los por iguais.

Há também o mundo de pecado, no qual se praticam toda a sorte de promiscuidade, iniquidade, transgressão, perversidade, das quais coisas devem os cristãos viver distantes.

O crente acomodado ao mundo de pecado aceita facilmente as coisas contrárias à palavra de Deus como se fossem de boa aceitação. No céu não entra pecado. Nem adúlteros, nem homicidas, nem mentirosos, nem fornicários, nem homossexuais, nem os devassos, nem os que se prostituem, nem os soberbos, nem os orgulhosos, nem ainda todos os praticantes de coisas tais como estas entrarão no reino dos céus. Indiferente, o acomodado, tendo já perdido a esperança, aceita sem grande resistência o infiltrar-se da perversidade no seio da igreja. O conformado acostuma-se às práticas mundanas e começa a aceitá-las como normais, dizendo: "que importa? Se os homossexuais vivem bem...", e mais: "que há de estranho que os poderosos roubem todo o nosso dinheiro, adquirido com o nosso suor? Eu mesmo, se pudesse, faria o mesmo; o ser humano é mau mesmo" e várias outras afirmações que o próprio leitor pode deduzir.

Como Roma estava crescendo e consigo avultava-se a iniquidade, urgia aos cristãos de lá o não acomodarem-se a tais coisas, tanto quanto à natureza desta terra, que poderia ser vista na própria Roma, como nos territórios conquistados pelo império. Todos os novos conhecimentos, novos povos, novas culturas, poderiam saltar aos olhos, mas "não vos conformeis".

"mas transformais-vos pela renovação do vosso entendimento" - No mundo espiritual, ao qual refere-se Paulo agora, há tipos de transformação: o novo nascimento e o aperfeiçoamento. Como Paulo falava a cristãos, vê-se claramente que o "transformai-vos" refere-se ao aperfeiçoamento. Portanto, não se conformando a este mundo, pois há um infinitamente superior que nos espera, os cristãos em Roma deviam aperfeiçoar-se. E como? Pela renovação do entendimento.

Renovar é tornar outra vez novo e entendimento é a faculdade da alma de perceber as coisas como são e também o conjunto de coisas aprendidas que uma pessoa tem.

Renovar o entendimento é tornar outra vez nova a capacidade de perceber e sentir as coisas intelectuais.

Quando o cristão aprende algo da palavra de Deus, percebe uma coisa nova, a qual sente ardentemente no coração; mas, se não houver o constante renovo, alcançado pela oração, jejum, leitura da palavra de Deus, etc., o entendimento, isto é, a percepção das coisas formadoras do que foi aprendido vai envelhecendo-se, não conseguindo nem enxergar nem mais sentir corretamente o que outrora fez saltar aos olhos e bater forte o coração.

Ter o entendimento envelhecido acerca da palavra de Deus é conhecer o que a letra diz, mas não conseguir nem perceber a sua profundidade e sua importância, nem sentir o entusiasmo e a alegria de ouvir e conhecer a palavra de Deus. Crentes velhos sufocam o entusiasmo, mas crentes novos, ainda que tenham 150 anos, transmitem ânimo e júbilo pelo conhecimento de Deus, enxergando com nitidez a palavra.

Apresentar um culto racional a Deus, não se conformar com este mundo, transformar-se, aperfeiçoando-se, pela renovação do entendimento e ter o entendimento sempre novo são as condições para que o cristão experimente, prove, passe a ter em sua vida, a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. Diz-se "boa, agradável, perfeita vontade de Deus", não porque Deus tenha vontade má, desagradável e imperfeita, mas para evidenciar que os cristãos dedicados provarão maravilhas em sua vida, enquanto o ímpio receberá em si mesmo coisas más, desagradáveis e imperfeitas, não da parte de Deus, mas da parte do pecado que o próprio ímpio pratica.

CONCLUSÃO

O cristão que cumpre as condições estabelecidas e explicitadas em Rm 12:1-2 tem a vontade maravilhosa de Deus cumprindo-se em sua vida e vive sempre e em todo o momento em novidade de vida. Cristão assim não tem vida chata, apática ou afundada na mesmice, mas exulta em ter a abençoada perspectiva de futuro aqui na terra e sente um gozo imenso na alma em consequência da ciência do mundo que o aguarda, o qual são os céus.


LIVROS E SITES CONSULTADOS

Bíblia Sagrada, ARC na grafia simplificada, com referências e algumas variantes. 6ª edição: Geográfica editora, Santo André - SP - Brasil. 2005

La Sainte Bible. Nouvelle edition d'après la traduction de Louis Segond. Trinitarian Bible Society, Tyndale House, Dorset Road, London, England.

O novo dicionário da Bíblia, vol.II. Edições Vida Nova.

McNair, S.E. A Bíblia explicada, 4ª edição. Rio de Janeiro: CPAD, 1983

www. bibliacatolica.com.br

www.biblegateway.com

www.bibliaonline.com.br



NOTA
* interessante notar a oposição entre estes dois termos utilizados, flexionadamente, no texto de Rm 12:2: "conformar" e "transformar". Ambos remetem à idéia de forma, sendo o primeiro significante da adequação da forma de algo a um modelo e o segundo da mudança de forma. Quanto a "não vos conformeis", o crente não pode adequar a sua forma de pensamento, de ação, de vida, de ser, ao mundo. Quanto a "mas transformai-vos", o crente deve mudar a sua formar de ver, pensar, agir, ser, em um aperfeiçoamento, mudando-se pelo conhecimento de Deus. Assim posto, o crente deve mudar constantemente a sua forma, mas não para adequar-se a este mundo, e sim para melhorar-se, subindo de degrau em degrau até a estatura de varão perfeito. Logo, a vida do crente é dinâmica e deve sempre progredir rumo a um estado mais próximo à perfeição. Deve haver movimento, nunca estagnação.

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